Meu amor pelo Alex Band é antigo (desde a primeira vez que vi o videoclipe "Wherever you will go" na TV). O primeiro show do The Calling que fui foi em 2003, em Sorocaba (SP) e já saí de lá com a palheta do Aaron. Em 2004 fui para São Paulo e a abertura do show deles foi com a cantora Vanessa Carlton (um empurra empurra que só por Deus).
Só fui conseguir falar com o Alex em 2008 quando ele voltou ao Brasil para realizar uma longa turnê e acabou vindo tocar na minha cidade (Jaguariúna). Inicialmente foi anunciado como Campinas e mal pude acreditar quando vi.
Eu calculei o horário e fui com minha irmã até a recepção do hotel onde ele ficaria hospedado (como a cidade é pequena não foi difícil descobrir onde seria). Pouco mais de 30 minutos esperando ele chegou. Eu estava usando uma camiseta com ele envolto na bandeira do Brasil. Mesmo com o produtor pedindo para nós não irmos até ele, ele viu minha camiseta e veio até mim. Autografou tudo que eu tinha e tiramos foto. Eu tremia muito. Depois falei que sabia que ele gostava de gatos e mostrei a foto do meu gato para ele. Disse "- Esse é meu Juan". Ele tirou o celular do bolso e me mostrou a foto do gato dele dizendo "-Este aqui é a minha vida".
Fui para o show, o local ficava à 5 minutos do hotel. No show não tinha grade, ficamos encostadas no palco. Após o show o Alex atendeu a galera. Depois disso corremos para o hotel. Quando ele chegou perguntou: "Vocês de novo?"...rs Dissemos que só queríamos nos despedir. Ele deu um abraço em cada uma de nós e depois fomos embora.
No final de 2008 o Alex voltou ao Brasil e fez um show acústico em Araraquara (SP). Lá estava eu de novo, sem grade e colada no palco. E depois do show ainda consegui falar com ele mais uma vez. A foto que tiramos é que mais gosto (essa logo abaixo). Dessa vez foi rápido, mas ele sempre foi muito simpático.
Em 2009 ele veio a Rio Claro (SP) num rodeio (odeio rodeios, mas fui) fomos para o local do show e ouvimos a passagem de som. Seguimos a van e pedi para uma amiga que estava na recepção do hotel que ele estava para segurar ele lá, que chegaríamos atrás. Consegui falar com ele ali. Nesse show, especificamente, só um lado da arena era voltado para o público e ele fez o show praticamente virado para gente. Depois do show, num frio desgraçado, ele atendeu um por um de novo.
Quase 10 anos depois o Alex voltou ao Brasil em 2018 e dessa vez paguei o Meet & Greet. Fiquei mal em ver como ele estava abatido e achei que nunca mais o veria de novo. Saí desse show extremamente triste, por vê-lo como vi.
No ano passado (2019) foi lindo! Sofri com a perda do meu irmão no domingo, uma semana antes do show. Uma amiga de Campinas tem um blog e perguntou se eu queria ir na coletiva que seria na quarta feira. Eu estava super para baixo, mas aceitei, pois precisava disso! Foi a coisa mais desorganizada da vida, mas consegui vê-lo bem e isso me fez muito bem. Disse a ele que nos encontraríamos no domingo e ele todo surpreso me perguntou "-Você vai?" eu disse: "-Com certeza!". Paguei pelo Meet. Também ia ao Show em Brasília, mas ele foi cancelado.
Fiz uma tattoo com uma parte de "If only" neste meio tempo. Então no Meet mostrei a ele a tattoo, dei o dvd para ele autografar, porque era só o que faltava. Ele agradeceu pelo DVD e abriu um sorriso ao ver minha tattoo. Entreguei uma carta para ele e espero que tenha lido. Tiramos nossa foto. Fiquei na grade e ganhei uma palheta, que praticamente caiu nos meus braços. Aquele show me transmitiu muita paz. Eu o vi bem, animado, entregue e aquele era o Alex que eu sentia falta. Amo-o há quase 20 anos e sei que esse amor é para sempre!

Foto: Idalina Bordotti

Foto: Idalina Bordotti